A Economia Shimomurana é o avanço mais significativo já feito no entendimento econômico e o Ocidente ainda não percebeuGeorge Tait Edwards
Foi a explicação Shimomurana exposta em seu livro seminal "Seicho Seisaku No Kihon Mondai" (Problemas Básicos da Política de Crescimento Econômico, Março de 1961) que transformou o Japão, ao longo de poucas décadas, de uma economia empobrecida e danificada pela guerra em uma das maiores economias industriais do mundo. E a adoção da economia Shimomurana na China produziu o maior milagre econômico e potencialmente a principal superpotência do século XXI.
De acordo com o Banco de Desenvolvimento do Japão, o Dr. Osamu Shimomura (1910-89), "pai do milagre econômico japonês", também "cresceu para se tornar o economista mais influente do Japão pós-guerra, fundando uma escola de pensamento baseada na 'Teoria Shimomura', que atraiu numerosos seguidores" e "o Dr. Shimomura era bem conhecido pelo desenvolvimento de uma teoria do crescimento econômico baseada em uma visão dinâmica da economia Keynesiana."
https://medium.com/@georgetaitedwards/shimomuran-economics-is-the-most-significant-advance-ever-made-in-economic-understanding-and-the-e540e58bf270
Para a turma que quer distância de tudo ligado à esquerda
(devidamente manipulados pela grande mídia), Keynes foi o economista
contrário ao "Estado mínimo" que instruiu os Estados Unidos a realizarem
investimentos estatais maciços, tirando o país da crise de 1929, que se
estendeu por mais de uma década.
Embora
o Dr. Shimomura seja considerado um dos maiores economistas do século
XX, não encontra sequer uma entrada na Wikipedia. A "ignorância"
(leia-se Manipulação)
econômica ocidental é o que permite que crises se repitam em intervalos
regulares, milhões de famílias vivam na mais absoluta miséria, enquanto
banqueiros, rentistas e outros parasitas lucram cada vez mais.
E "a culpa é da esquerda"? Aham, senta lá Cláudia!
Jissen-ha Economics and Japanese Industrial Policy
Bai GAO
Duke University
Marx, Schumpeter e Keynes
“Os três paradigmas sucessivos na política industrial japonesa entre a década de 1930 e a de 1960 foram intelectualmente inspirados por três grandes pensadores da economia ocidental: Karl Marx, Joseph A. Schumpeter e John M. Keynes. O impacto de Marx, Schumpeter e Keynes na ideologia econômica japonesa se refletiu em uma série de entrevistas conduzidas pelo Toyo keizai shinposha em 1967* com oito proeminentes economistas japoneses sobre suas visões gerais da economia japonesa: Arisawa Hiromi, Nakayama Ichiro, Tobata Seiichi, Tsuru Shigeto, Shimomura Osamu, Ouchi Hyoe, Takahashi Kamekichi e Horie Shigeo. Depois dessas entrevistas, um dos entrevistadores, Koizumi Akira, tentou classificar suas posições em três categorias: a economia de mercado, representada por Friedrich A. Hayek; a economia mista, representada por John M. Keynes; e a economia planejada, representada por Karl Marx. Ele descobriu que as orientações teóricas desses oito economistas eram similares àquelas de Keynes ou Marx, e que nenhum deles preferia Hayek, embora ele tivesse se tornado popular entre a geração mais jovem da época**. No lugar do estático Hayek, essa geração de economistas japoneses preferiu o dinâmico Schumpeter. Outro entrevistador, Miyazaki Yoshikazu, apontou que as perspectivas desses economistas japoneses era ou Keynesianismo de curto-prazo mais Schumpeterianismo de longo-prazo, ou Keynesianismo de curto-prazo mais Marxismo de longo-prazo***.”
http://publications.nichibun.ac.jp/region/d/NSH/series/kosh/1996-03-25-3/s001/s031/pdf/article.pdf
* quando o PIB japonês já havia ultrapassado os da Inglaterra e França, e continuava em rápida ascenção.
** será que isso explica a ascenção da economia japonesa até 1995, e seu declínio posterior?
*** foi Keynes quem tirou os EUA da recessão de 1929, ao contrariar a ideia do “Estado mínimo” hoje defendida com tanto vigor pela direita. Já Marx dispensa apresentações.
Um povo que não lê, mas se sente bem informado assistindo TV, acreditará que é a direita quem promove o crescimento econômico, por mais que a realidade mostre justamente o contrário.
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