sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

EUA e Europa: as nações “desenvolvidas”

Por que uso “países desenvolvidos” entre aspas?

Esses países se desenvolveram em técnica, mas perderam outras áreas do desenvolvimento humano, como a moral, a empatia, a curiosidade aberta e transparente comum à humanidade em seu estado natural, e visível ainda na maioria dos povos espalhados pelo planeta, especialmente nos locais mais remotos e afastados das grandes metrópoles.

Esses povos distantes geralmente não precisam disfarçar, omitir, tergiversar. Pelo contrário, falam claramente, vão direto ao ponto, sem rodeios. Não precisam pisar em ovos onde quer que vão. Suas leis são derivadas de seu próprio desenvolvimento, e não impostas por colonizadores.

Assim, chamar EUA e Europa de desenvolvidos, sem aspas, seria dar valor apenas à área em que se destacaram, ignorando as demais, e legando os povos sábios e virtuosos da Amazônia, da Polinésia, da África... à situação de ignorantes, subdesenvolvidos, imorais, etc.

O que dá valor à vida não é o dinheiro, mas o tempo passado com qualidade na companhia de quem amamos, num ambiente saudável em todos os aspectos: ecológico, econômico, espiritual... E se um povo só tem tudo isso com muito dinheiro — dinheiro roubado na exploração de continentes inteiros — então estamos falando de um crime, não de um modelo.

O “desenvolvimento” ocidental é uma inversão de valores a que chamam progresso, mas cujo verdadeiro nome é disgresso.

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